Vida nova para o jardim do Museu da República
No dia 5 de novembro a partir das 15h, com a presença de autoridades federais, serão entregues restaurados e religados os chafarizes “Nascimento de Vênus” e “Chafariz dos Leões”, duas das mais belas obras que compõem o jardim do Museu da República, no Catete. Além deles, dois portões de ferro, também objeto de completo restauro, voltarão a funcionar.
A revitalização é fruto de uma parceria formada pela Equinor, empresa global de energia com sede na Noruega, presente no Brasil há mais de 20 anos, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com o Instituto Carioca Cidade Criativa (ICCC) - através do projeto RevivaRio Museu da República -, responsável pelas intervenções.
“Ao contribuir para a revitalização do Museu da República, colocamos nosso propósito em prática: levar energia para as pessoas e progresso para a sociedade, sempre em busca do melhor. Buscar o melhor significa gerar empregos, investir no Brasil e promover o acesso à cultura e à educação. Significa também investir no patrimônio cultural do país e contribuir para a geração de valor para a sociedade”, comenta Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.
O jardim também ganhou sinalização trilíngue (português, inglês e espanhol) e um novo parquinho, com três brinquedos em madeira de reflorestamento e reforma do já existente. No local preferido das crianças foram instalados dois conjuntos de mesa com quatro banquinhos em madeira. As obras do projeto RevivaRio Museu da República, que contam com o total apoio do museu e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), tiveram início em junho.
"A restauração dos chafarizes e dos portões do Museu da República não apenas recupera estruturas físicas, mas também promove o diálogo entre o patrimônio histórico e a vivência contemporânea dos espaços museais públicos. O retorno do fluxo das águas nos chafarizes simboliza a revitalização e a renovação, enquanto os portões reabertos possibilitam o livre acesso dos visitantes ao jardim. É um movimento de abertura e acolhimento, permitindo que o jardim histórico se integre, ainda mais, à vida da cidade e ao cotidiano das pessoas”, ressalta a diretora da instituição, Ana Cecília Lima Sant’Ana.
A cerimônia terá início às 15h10 no salão nobre do museu com as falas das autoridades e representantes de cada instituição, seguida pelo momento principal, o religamento dos dois chafarizes. O evento contará ainda com a apresentação da Camerata Laranjeiras e do coral formado por funcionários da Equinor.
“Para nós do ICCC foi muito gratificante entregar mais um projeto que tem como objetivo resguardar a história do Brasil. A preservação de monumentos históricos se faz fundamental para que as futuras gerações possam conhecer o passado e preservar a nossa identidade cultural” – diz Heitor Wegmann Jr., cofundador do ICCC.
“Muitos países desenvolvidos, como França, Inglaterra e Estados Unidos, já adotam práticas de parcerias público privadas para preservar seus principais museus. Acreditamos que esse é o caminho para ajudar o poder público a manter viva a história e a cultura do nosso país” – completa a cofundadora do ICCC, Ana Luiza Piza.
A restauração dos dois chafarizes e portões contou com uma equipe de 22 profissionais diretos, liderada pelo arquiteto Márcio de Castro. Nos chafarizes, envolveu etapas como limpeza geral, preenchimento de trincas e fissuras com argamassa específica e revisão nas instalações elétricas e hidráulicas, incluindo a instalação de nova bomba.
Os dois portões – um voltado para a rua Silveira Martins e o outro para a rua do Catete – ganharam nova vida. Além da remoção das pichações foram restaurados detalhes perdidos ao longo do tempo, trazendo de volta a beleza original. Entre outras etapas, o processo incluiu a revisão das ferragens e sistema de fixação dos portões, colocando-os em pleno funcionamento, e a reposição de elementos ornamentais faltantes. O processo de restauração dos muros também envolveu etapas cuidadosas para garantir que a estrutura original fosse preservada.
Sobre o Museu da República
O jardim do Museu da República foi remodelado pelo paisagista francês Paul Villon em 1896, quando o Palácio – até então residência do Barão de Nova Friburgo –, passou a ser sede do Governo Federal e a se chamar Palácio do Catete. Em 1938, o local foi tombado pelo órgão responsável da época, hoje o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). E em 1960, com a transferência da capital para Brasília, o Museu e suas dependências abriram definitivamente ao público. Hoje o jardim é o principal espaço público do bairro, um local de lazer e contemplação para frequentadores de todas as idades. Além de receber diariamente turistas nacionais e estrangeiros em visita ao Rio.
Sobre o Instituto Carioca Cidade Criativa
Criado em 2019 por Ana Luiza Piza e Heitor Wegmann Jr., dois ex-funcionários da prefeitura apaixonados e comprometidos com o Rio, o Instituto Carioca Cidade Criativa (ICCC) nasceu para ser o elo entre a sociedade civil, órgãos públicos e iniciativa privada, tornando viáveis projetos pela cidade.
Por meio do modelo de parcerias público privadas (PPPs), o ICCC já foi responsável por projetos como a revitalização do Parque Nacional Municipal Dois Irmãos com as esculturas monumentais do arquiteto Oscar Niemeyer, além da reforma da Praça General Osório, do Parque da Catacumba e do portão do Parque Guinle.
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