Após duas décadas de atuação em solo brasileiro, ampliamos nossa visão de moldar o futuro da energia e desenvolvemos uma base forte, conectada aos nossos valores de colaboração, abertura, cuidado e coragem e baseada nos pilares: sempre seguros, alto valor e baixo carbono.
O Brasil é um país importante para a Equinor
Uma jornada de aprendizados
Nossa história no Brasil começou com Peregrino, campo de produção de petróleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Possibilitar a produção nesse ativo se transformou em um grande desafio, já que o campo era considerado, por muitos, como impossível de ser desenvolvido, dadas as características do óleo do reservatório.
Hoje, são mais de 210 milhões de barris produzidos e Peregrino se transformou no maior campo operado pela Equinor fora da Plataforma Continental Norueguesa. Com a fase 2 do projeto, que entrou em operação em 2022 e que contou com a instalação de uma terceira plataforma, serão adicionados cerca de 300 milhões de barris de petróleo à produção do campo, além de mais empregos gerados e incremento à economia local.
A partir de Peregrino, novos ativos em óleo e gás foram acrescentados ao nosso portfólio, como as descobertas dos reservatórios Pão de Açúcar, Gávea e Seat, no BM-C-33, na Bacia de Campos, e o campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, onde iniciamos a perfuração no final de 2022. Serão 8 bilhões de dólares investidos em Bacalhau, juntamente de nossos parceiros ExxonMobil, Petrogal Brasil e Pré-sal Petróleo SA, além de cerca de três mil pessoas trabalhando para o projeto no país.
Ainda em óleo e gás, somos parceiros estratégicos da Petrobras no campo de Roncador, na Bacia de Campos, onde aplicamos nossa experiência em recuperação de campos maduros para extrair mais valor do ativo.
Em energias renováveis, o Brasil foi escolhido para desenvolver o primeiro parque solar do nosso portfólio global, o Complexo de Apodi, uma parceria com a Scatec e que está em operação desde 2018 no Ceará. Além disso, em 2022 iniciamos a construção do nosso segundo projeto de energia solar no Brasil: Mendubim, no Rio Grande do Norte, uma parceria entre Equinor, Scatec e Hydro Rein. Também submetemos para avaliação do IBAMA seis projetos para geração de energia eólica offshore na costa brasileira.
O setor de energia está mudando e nós também
Somos feitos por pessoas
A Equinor vem se desenvolvendo com pessoas que sonham em superar desafios. O compromisso de investir em inovação e tecnologia faz parte do nosso DNA, mas nada seria possível sem a colaboração entre nossos profissionais e as experiências compartilhadas entre as equipes.
No início de 2021, Veronica Coelho tornou-se presidente da companhia aqui no Brasil, a terceira liderança feminina consecutiva da empresa no país. Acreditamos que a capacidade de criar valor se relaciona diretamente com a construção de relações de confiança com funcionários, terceirizados, parceiros, governos, instituições, comunidades e a sociedade como um todo. Por isso, apostamos nas pessoas e valorizamos a diversidade. Para nós, diversidade gera criatividade, inovação e proporciona novas ideias e resultados positivos a partir das múltiplas experiências de pessoas, de culturas, etnias, idades e gêneros diferentes.
Passado. Presente. Futuro.
Em direção a um futuro de emissão líquida zero
A Equinor quer liderar o processo de transição energética globalmente. Temos a ambição de ser uma empresa de energia com zero emissão líquida até 2050 e, para isso, vamos aumentar para mais de 50% a participação de nossos investimentos brutos em energias renováveis e soluções de baixo carbono até 2030.
Estamos comprometidos com a criação de valor a longo prazo em apoio aos objetivos do Acordo de Paris. Nossa estratégia é combinar uma produção de petróleo e gás eficiente, com redução de carbono, com expansão em energias renováveis e liderança em novas tecnologias e cadeias de valor de baixo carbono.
O Brasil contribuirá muito nesse caminho de redução das emissões da Equinor em nível global, dada a sua relevância no nosso portfólio.
Iniciativas já em curso em Peregrino estão contribuindo para a redução das emissões de carbono no projeto, como a substituição do diesel como combustível principal por gás natural e soluções de digitalização para otimizar o consumo energético de bombas submersíveis.
Já no campo de Bacalhau, a aplicação da metodologia de ciclo combinado no FPSO permitirá o aumento da eficiência energética do projeto e a redução de emissões de CO2.
Em 2023, teremos o primeiro barco híbrido a operar em águas brasileiras, fruto de um contrato com a empresa CBO para realizar a conversão de três embarcações em modelos híbridos, o que vai possibilitar a diminuição de até 40% de emissões de CO2 dos barcos.
Nossos primeiros 20 anos no Brasil nos trouxeram muitos aprendizados, mas sabemos que ainda há muita história pela frente e estamos prontos para seguir moldando o futuro da energia.